INPI registra 166 mil novas marcas e avança em diretrizes para patentes envolvendo IA
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INPI registra 166 mil novas marcas e avança em diretrizes para patentes envolvendo IA

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) divulgou os números atualizados de 2024: foram 166 mil novos pedidos de marca e 13 mil novas patentes registradas, além de importantes avanços regulatórios envolvendo inteligência artificial (IA). O órgão, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, abriu consulta pública para discutir a minuta das novas Diretrizes de Exame de Pedidos de Patente relacionados a tecnologias de IA.

A proposta estabelece parâmetros claros sobre o que pode ou não ser patenteado, especialmente em casos de invenções supostamente geradas por sistemas autônomos. O documento reforça que invenções criadas de forma totalmente autônoma por IA, sem intervenção humana, não são patenteáveis, conforme o artigo 6º da Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/1996).

O texto esclarece ainda que invenções assistidas por IA são admissíveis, desde que haja contribuição intelectual humana no processo inventivo.

As diretrizes também reiteram que código-fonte e algoritmos não são patenteáveis, embora uma solução técnica implementada por software que gere efeito técnico concreto possa ser considerada uma invenção.

Estudos do Cade sobre patentes essenciais

Em agosto de 2025, o Cade publicou o estudo “Patentes essenciais”, analisando como diferentes países tratam licenciamento e concorrência em mercados de alta tecnologia. O documento foi encaminhado como contribuição ao Grupo Técnico de Inteligência em Propriedade Industrial do INPI.

Segundo o presidente do Cade, Gustavo Augusto, o aprofundamento do tema é fundamental para fortalecer a atuação do órgão em casos envolvendo concorrência e propriedade intelectual.

Números de 2024

O INPI destacou crescimento em diversas áreas:

  • Pedidos de marca: +10,3%

  • Desenho industrial: +3%

  • Programas de computador: +25%

  • Topografias de circuitos integrados: +500%

Já os pedidos de patentes totalizaram quase 28 mil, queda inferior a 1% em relação a 2023. Houve redução em contratos de tecnologia (-22%) e indicações geográficas (-4%). As concessões, entretanto, apresentaram queda de cerca de 30% tanto para marcas quanto para patentes.

Em 2024, 82 países solicitaram proteção de patentes no Brasil, com destaque para: Estados Unidos (28%), Brasil (23%), China (8%), Alemanha (6%) e Suíça (4%).

Trâmite prioritário para marcas

Em julho de 2025, o INPI lançou projeto-piloto de trâmite prioritário para registros de marca, dividido em dois eixos:

  • critérios legais (como prioridade para idosos, pessoas com deficiência e empresas do Inova Simples)

  • situações estratégicas (como liberação de recursos públicos, ações judiciais e vínculo com patentes em trâmite prioritário)

Especialistas apontam que a medida aumenta a segurança empresarial e reduz riscos em lançamentos e expansão de mercado.

Reajuste de taxas

O INPI aplicou ainda o primeiro reajuste de taxas desde 2012, com aumento médio de 24,1%, além da redefinição de descontos e isenções. Pessoas com deficiência e hipossuficientes continuam isentas.

INPI certifica o milésimo pedido internacional do Brasil no Protocolo de Madri
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INPI certifica o milésimo pedido internacional do Brasil no Protocolo de Madri

Em 3 de novembro de 2025, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) certificou o milésimo pedido internacional de registro de marca apresentado pelo Brasil no âmbito do Protocolo de Madri. O despacho foi publicado na Revista da Propriedade Industrial (RPI) nº 2.863, de 18 de novembro.

O pedido, já encaminhado à Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), pertence à Natura Cosméticos S.A., que lidera o ranking de depositantes brasileiros no Sistema de Madri.

Esse marco reforça o avanço do Brasil no sistema internacional de registro de marcas e evidencia o crescente interesse das empresas nacionais em consolidar sua presença em mercados estrangeiros. Além disso, demonstra o compromisso do INPI com a modernização dos serviços de propriedade industrial e com o apoio à internacionalização das marcas brasileiras.

Implementado no Brasil em 2019, o Protocolo de Madri é um tratado administrado pela OMPI que simplifica e reduz custos do processo de registro de marcas em diversos países por meio de um sistema centralizado.

Para mais informações, consulte a página oficial do Sistema de Madri no site do INPI.

Lamborghini vence processo por violação de marca registrada em centros comerciais de São Paulo
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Lamborghini vence processo por violação de marca registrada em centros comerciais de São Paulo

Empresas proprietárias de edifícios comerciais onde funcionam lojas que vendem produtos falsificados podem ser responsabilizadas pela prática de contrafação.

Com esse entendimento, a 2ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) deu provimento a um recurso da Lamborghini contra quatro administradoras imobiliárias.

A fabricante italiana ajuizou ação de abstenção de uso de marca contra as empresas, alegando que elas permitiam a venda de produtos com sua marca sem autorização. Em primeira instância, duas administradoras foram condenadas a fiscalizar e reprimir lojas que comercializem itens falsificados e a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil.

No julgamento do recurso, o colegiado ampliou o entendimento e concluiu que as administradoras também são responsáveis pela fiscalização e pela licitude das atividades comerciais em seus prédios, mesmo que não sejam diretamente proprietárias das lojas.

O relator, desembargador Jorge Tosta, destacou que as empresas administram centros comerciais organizados, com estrutura administrativa própria e poder de gestão:

“A omissão em fiscalizar, reprimir e impedir a comercialização de produtos falsificados configura violação do dever de vigilância e constitui culpa grave”, afirmou.

Com base nesse entendimento, o TJSP condenou também as duas administradoras que haviam sido absolvidas e elevou o valor da indenização por danos morais para R$ 25 mil, reforçando o dever de vigilância e responsabilidade solidária das administradoras de centros comerciais.

As marcas mais valiosas do Brasil em 2025 refletem força, confiança e inovação
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As marcas mais valiosas do Brasil em 2025 refletem força, confiança e inovação

O Prêmio As Marcas Mais Valiosas do Brasil 2025, promovido pelo InfoMoney em parceria com a TM20 Branding, Brazil Panels e Elos Ayta, destacou as empresas que transformam reputação e confiança em valor econômico.

Na liderança do ranking estão Nubank, com valor de marca de R$ 214,76 bilhões, seguido por Itaú (R$ 76,41 bi) e Vivo (R$ 50,09 bi). O estudo avaliou 208 marcas em 26 categorias e considerou tanto indicadores financeiros quanto atributos de marca, como confiança, preferência e reconhecimento.

No quesito força de marca, a Caixa foi eleita a mais admirada do país. Já entre os segmentos, empresas como Assaí, Tigre, MRV Engenharia, Rede D’Or São Luiz e Grupo Fleury se destacaram pela consistência, inovação e reputação sólida.

Mais do que resultados financeiros, o ranking reflete uma nova era de valor, em que confiança, empatia e propósito se traduzem em vantagem competitiva e atraem investidores atentos ao potencial das marcas brasileiras.

Tribunal paulista reconhece concorrência desleal e uso indevido de marca em favor da Puma
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Tribunal paulista reconhece concorrência desleal e uso indevido de marca em favor da Puma

A 2ª Câmara Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) reconheceu a prática de concorrência desleal e uso indevido de marca em decisão favorável à Puma, determinando o aumento da indenização a ser paga pela empresa ré e reforçando a proteção das marcas de alto renome no Brasil.

O caso teve início quando a Puma, titular de diversos registros no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ajuizou ação contra a fabricante de roupas Kezo, que utilizava a figura de um felino como elemento figurativo de sua marca. A empresa alemã alegou risco de confusão e associação indevida com sua própria identidade visual, amplamente reconhecida no mercado global.

Em primeira instância, a Kezo foi condenada a cessar o uso isolado da imagem do felino, sendo autorizada a utilizar apenas a marca mista composta pelo símbolo e o nome “Kezo”. A decisão também fixou indenização de R$ 5 mil por danos morais. Ambas as partes recorreram.

Ao julgar o recurso, o relator desembargador Sérgio Seiji Shimura destacou que houve uso indevido da porção figurativa da marca, o que caracteriza concorrência desleal, especialmente diante do alto renome da marca Puma.

“A utilização isolada de elementos distintivos de marcas mistas, quando tais elementos guardam similitude com marcas de alto renome, caracteriza concorrência desleal, sendo presumidos os danos morais e materiais decorrentes”, afirmou o magistrado.

O colegiado acompanhou o voto do relator e reconheceu a violação ao direito marcário, aumentando a indenização devida à Puma para R$ 20 mil e mantendo a obrigação de abstenção do uso da marca pela Kezo.

O caso reforça a interpretação rigorosa da proteção conferida às marcas de alto renome no Brasil, nos termos do artigo 125 da Lei de Propriedade Industrial (LPI), que impede o uso de tais marcas por terceiros em qualquer ramo de atividade, mesmo que não concorrente.

Cooperação entre INPI e EUIPO reforça integração internacional e avanços em propriedade intelectual
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Cooperação entre INPI e EUIPO reforça integração internacional e avanços em propriedade intelectual

Entre os dias 21 e 24 de outubro, representantes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) participaram de uma missão oficial ao Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), em Alicante, Espanha, para discutir novas frentes de cooperação técnica e institucional na área de propriedade intelectual.

A visita ocorreu logo após o depósito da carta de adesão do Brasil ao Tratado de Budapeste, em cerimônia realizada na sede da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em Genebra, no dia 20 de outubro (marco que reforça o movimento de modernização e alinhamento internacional do sistema brasileiro de patentes).

A delegação brasileira foi composta pelo presidente do INPI, Júlio César Moreira, pelo diretor de Administração, Alexandre Lopes Lourenço, e pelo coordenador de Relações Internacionais, Leopoldo Coutinho.

Durante a missão, os representantes do INPI visitaram a Indicação Geográfica (IG) Turrón de Jijona, participando de reunião com o Conselho Regulador local para trocar experiências sobre proteção de produtos regionais e valorização de origens geográficas, área em que o Brasil vem ampliando sua atuação.

Na sede do EUIPO, o grupo se reuniu com o diretor executivo João Negrão e participou de discussões técnicas sobre temas estratégicos, como:

  • Promoção do sistema de propriedade intelectual;

  • Sustentabilidade e marcas verdes;

  • Mediação e resolução de disputas;

  • Modelos organizacionais e de financiamento baseados em PI;

  • Uso de inteligência artificial e qualidade nos exames de marcas e patentes;

  • Capacitação e intercâmbio técnico entre institutos.

Também foi abordado o Programa AL-Invest Verde DPI, apoiado pelo INPI e promovido pelo EUIPO na América Latina, cujo foco é estimular o uso do sistema de PI como ferramenta de inovação e competitividade regional. O próximo projeto, denominado AL Invest Next, está em fase de planejamento e promete ampliar as oportunidades de cooperação entre Europa e América Latina.

A missão reforça o compromisso do INPI com a integração internacional, a troca de conhecimento técnico e a promoção de boas práticas de gestão da propriedade intelectual, fundamentais para consolidar um ambiente de negócios mais moderno e competitivo.

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Cooperação internacional reforça proteção de propriedade intelectual e apoio à inovação no Brasil

Com o objetivo de ampliar o acesso das empresas brasileiras às ferramentas internacionais de proteção de propriedade intelectual, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-MG) realizaram, no dia 24 de outubro, o Seminário Itinerante sobre Proteção de PI no Exterior, sediado na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG).

O encontro integrou uma série de eventos voltados à internacionalização da inovação brasileira, reunindo representantes da indústria, especialistas da OMPI e do INPI, além de consultores técnicos, para discutir estratégias de proteção de marcas, patentes e demais ativos intangíveis em outros países.

Durante a abertura, Gustavo Macena, superintendente da FIEMG, destacou a relevância da propriedade intelectual para o crescimento sustentável da indústria nacional. Segundo ele, aproximar o setor produtivo de instituições estratégicas é essencial para transformar conhecimento em desenvolvimento econômico.

Representando o INPI, Gisela Nogueira, diretora-substituta de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados, ressaltou que os ativos intangíveis se tornaram os bens mais valiosos das nações. Ela apresentou as metas do Instituto para modernizar os processos e reduzir prazos de decisão — com foco em tornar o sistema brasileiro mais ágil, previsível e alinhado às melhores práticas internacionais.

Entre as iniciativas em andamento estão o uso de inteligência artificial nos exames de patentes, a recomposição do quadro técnico e as propostas de atualização da Lei da Propriedade Industrial (LPI), que buscam simplificar procedimentos e aumentar a segurança jurídica para titulares de direitos.

Também participaram Gustavo Novis, coordenador-geral de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas e do Protocolo de Madri, e David Muls, diretor sênior do Registro de Madri da OMPI, que reforçou a importância de tornar o registro internacional de marcas e patentes mais acessível para empresas de todos os portes.

Além das palestras, o seminário incluiu consultorias técnicas personalizadas e reuniões bilaterais entre especialistas e empresas interessadas em expandir seus negócios internacionalmente.

A iniciativa reforça o papel da cooperação entre instituições nacionais e internacionais na promoção da inovação, no fortalecimento da competitividade brasileira e na difusão da cultura de proteção intelectual.

Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas
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Brasil e Índia firmam acordo para fortalecer produção de vacinas

O Brasil e a Índia firmaram um acordo estratégico para cooperação tecnológica e científica voltada à produção de vacinas. A iniciativa, assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita oficial à Nova Délhi, estabelece uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a empresa indiana Biological E Limited, com foco em pesquisa, transferência de tecnologia e desenvolvimento conjunto de imunizantes.

A medida reforça o compromisso bilateral em ampliar a cooperação em biotecnologia e fortalecer a soberania tecnológica brasileira, especialmente na produção de vacinas de interesse do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desenvolvimento conjunto e transferência de tecnologia

O acordo cria as bases para pesquisas científicas colaborativas e o desenvolvimento conjunto de vacinas virais e bacterianas por meio da unidade Bio-Manguinhos/Fiocruz. Entre os projetos prioritários estão a vacina pneumocócica 24 valente, atualmente em avaliação de eficácia e segurança, e a transferência de tecnologia da vacina pneumocócica 14 valente (VPC14), que permitirá produção nacional e fornecimento direto ao SUS.

Essa cooperação reduz a dependência externa e amplia a capacidade brasileira de desenvolver e fabricar vacinas com alto padrão tecnológico.

Cooperação científica e propriedade intelectual

O acordo também prevê intercâmbio técnico e científico, compartilhamento de dados e apoio à inovação em imunobiológicos. Além disso, busca criar um ambiente colaborativo voltado à geração de propriedade intelectual, estimulando novos projetos de P&D e a formalização de patentes resultantes das pesquisas conjuntas.

A Biological E Limited contribuirá com sua expertise em desenvolvimento e produção de vacinas, enquanto Bio-Manguinhos/Fiocruz aportará sua infraestrutura, rede de pesquisa e integração com o sistema regulatório brasileiro.

Um passo estratégico para a biotecnologia nacional

A parceria com a Índia representa um avanço significativo na autonomia tecnológica do Brasil, fortalecendo o papel da Fiocruz como centro de excelência em inovação biomédica. A cooperação insere-se em um contexto mais amplo de aproximação entre países do Sul Global, promovendo o compartilhamento de conhecimento e o desenvolvimento sustentável.

Brasil adere ao Tratado de Budapeste e avança na modernização do sistema de patentes em biotecnologia
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Brasil adere ao Tratado de Budapeste e avança na modernização do sistema de patentes em biotecnologia

O Brasil depositou oficialmente sua carta de adesão ao Tratado de Budapeste sobre o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microrganismos para Fins de Patentes, na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), em Genebra (Suíça), no dia 20 de outubro.

Com a participação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o país se tornará o 92º signatário do Tratado, que simplifica e padroniza o uso de depósitos de microrganismos em pedidos de patentes — uma exigência técnica comum em inovações biotecnológicas.

Redução de custos e maior segurança jurídica para inventores brasileiros

A adesão permite que o Brasil indique instituições nacionais como Autoridades Depositárias Internacionais (IDA), habilitadas a armazenar amostras biológicas reconhecidas globalmente.

Essa medida representa um avanço significativo para pesquisadores e empresas brasileiras, que até então precisavam recorrer a instituições estrangeiras — muitas vezes enfrentando altos custos logísticos e burocráticos.

Ao internalizar essa estrutura, o país reduz custos, aumenta a autonomia científica e facilita o cumprimento dos requisitos de suficiência descritiva exigidos pela legislação de patentes.

Marco para a inovação e sustentabilidade

A decisão também se alinha às políticas públicas de incentivo à inovação, proteção à biodiversidade e desenvolvimento científico, fortalecendo o posicionamento do Brasil em um ano estratégico — o mesmo em que o país sedia a COP-30.

Além de beneficiar diretamente o setor de biotecnologia, a adesão reforça a imagem do Brasil como referência global em conservação e uso sustentável de recursos genéticos, aspecto cada vez mais relevante nas discussões internacionais de PI e sustentabilidade.

Cooperação Sul-Sul e novos investimentos

Durante a cerimônia, a OMPI também anunciou, em parceria com o INPI e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a criação de um fundo de cooperação com países da América Latina e da África.

O fundo, com duração de quatro anos e investimento inicial de R$ 1,5 milhão, apoiará projetos conjuntos em inovação, capacitação e propriedade intelectual, reforçando o papel do Brasil como protagonista da cooperação Sul-Sul em PI.

Relevância para o ecossistema global de PI

Para o setor de propriedade intelectual, a adesão ao Tratado de Budapeste é mais do que um ato diplomático — é um movimento estratégico que reduz barreiras de entrada à proteção de inovações biotecnológicas no país.

O passo aproxima o Brasil das melhores práticas internacionais, aumentando a previsibilidade e competitividade do sistema nacional de patentes e abrindo novas oportunidades de cooperação técnica entre escritórios, pesquisadores e empresas estrangeiras.

Entenda como o Tratado de Budapeste pode impactar pedidos de patentes no Brasil.

→ Entre em contato com a equipe da Tavares para saber mais sobre os requisitos e benefícios para invenções biotecnológicas.

Onda chinesa no Brasil: nova geração de montadoras aposta em elétricos e luxo
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Onda chinesa no Brasil: nova geração de montadoras aposta em elétricos e luxo

Entre 2025 e 2026, o Brasil receberá uma das maiores ondas de lançamentos de marcas automotivas chinesas da história. Denza, Leapmotor, Changan, MG Motor, Jetour, Polestar e Lynk & Co anunciaram planos de entrada no país com foco em veículos elétricos, híbridos e conectados, consolidando a estratégia global da China de dominar o mercado de mobilidade eletrificada.

Essas novas marcas chegam com um posicionamento voltado ao segmento premium, combinando tecnologia de ponta, design sofisticado e desempenho elevado. O movimento reforça o crescente protagonismo da China na transição energética da indústria automotiva global.

Marcas que chegam para transformar o mercado

A Denza, divisão de luxo da BYD, lidera a investida com foco em veículos 100% elétricos. A marca planeja estrear no país com o SUV Denza B5 e o sedan Z9 GT, combinando elegância e potência.

A Leapmotor, em parceria com o grupo Stellantis — responsável por marcas como Fiat, Jeep e Peugeot —, apresentará os modelos C10 e B10, ambos elétricos ou híbridos plug-in, simbolizando a fusão entre a inovação chinesa e a infraestrutura global do conglomerado.

Já a tradicional Changan ingressa no Brasil em colaboração com a Caoa, que também representa a Chery no país. Seu foco será o público de SUVs urbanos e de aventura, com destaque para os modelos Uni-T e CS75, reconhecidos pelo design imponente e tecnologia híbrida.

A MG Motor, pertencente à SAIC Motor, retorna ao mercado brasileiro após dez anos com operação própria e um portfólio 100% elétrico.

Além disso, a Jetour, ligada ao grupo Chery, promete disputar espaço no segmento de SUVs de luxo híbridos plug-in, competindo diretamente com marcas tradicionais como Land Rover e Jeep.

Próxima etapa: luxo e conectividade

Para 2026, duas estreias estratégicas já estão confirmadas. A Polestar, marca de alta performance do Geely Auto Group — o mesmo grupo controlador da Volvo e da Zeekr —, deve chegar com veículos de alto desempenho elétrico e estética minimalista.

A Lynk & Co, também do grupo Geely, aposta em veículos conectados e modelos baseados em assinaturas digitais, voltados a um público urbano e tecnológico.

Brasil como novo polo da mobilidade elétrica

Com um mercado consumidor em expansão e crescente interesse por tecnologias limpas, o Brasil desponta como destino natural para essa nova fase da indústria automotiva chinesa.

Especialistas apontam que o país poderá se beneficiar da transferência de tecnologia, da criação de empregos qualificados e do fortalecimento da cadeia de fornecimento local — consolidando-se como hub estratégico para veículos elétricos na América Latina.

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