Cannabis: Brazil approves the first drug with THC content above 0.2%
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Cannabis: ANVISA aprova primeiro remédio com teor de THC acima de 0,2%

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o uso e comercialização no Brasil do primeiro produto derivado de cannabis medicinal com concentração de THC acima de 0,2%. Trata-se do Extrato de Cannabis sativa GreenCare (160,32 mg/ml). Este é o 16º produto à base de cannabis aprovado pela ANVISA.

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (9/5). O fitoterápico será oferecido em forma de solução, com 20 mg/ml de canabidiol (CBD) e cerca de 0,2% de tetrahidrocanabinol (THC).

Até então, a ANVISA aprovava apenas a comercialização de produtos com THC residual (até 0,2%). A nova regulamentação autoriza um marcador ativo, com sua função prevista.

“A diferença nas concentrações é importante, pois possibilita alternativas terapêuticas diferenciadas para o atendimento, considerando a diversidade de indicações e perfis de pacientes”, explica o CEO da empresa, Martim Prado Mattos.

De acordo com a head de marketing da GreenCare, Andrea Chulam, os principais beneficiados serão os pacientes com condições que provocam dor crônica, como a fibromialgia; dores oncológicas; e transtornos neurocognitivos, como demência e Alzheimer. O composto também é indicado para estimular o apetite de pessoas com câncer e HIV.

“São doenças que têm urgência e não podem esperar. Quando se tem uma primeira formulação dessa no mercado, com acesso, você consegue atender mais patologias”, afirma Chulam.

A expectativa da GreenCare é que o produto fabricado na Colômbia chegue ao Brasil dentro de seis meses. A ANVISA pondera que o uso deve ser indicado pelo médico que atende o paciente, com avaliação individual de cada caso.

Fonte: Metrópoles

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Mais um produto medicinal à base de cannabis é aprovado pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (25), a importação de um novo produto medicinal à base de Cannabis, o Canabidiol Active Pharmaceutical. O medicamento poderá ser comercializado em farmácias e drogarias, com prescrição médica, por meio de receita do tipo B, que tem cor azul.

Este é o 15º produto à base de canabidiol aprovado para fins medicinais no Brasil. O produto, que será fabricado no Canadá é uma solução de uso oral com concentração de 20 mg/mL de canabidiol (CBD), com até 0,2% de tetraidrocanabinol (THC).

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) .  A entrega do produto deverá ser feita pelo farmacêutico.

Fonte: G1

Importação de medicamentos à base de cannabis dispara mas prescrições ainda são raras
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Importação de medicamentos à base de cannabis dispara mas prescrições ainda são raras

Tratamentos à base de cannabis têm se mostrado bastante promissores para uma série de condições, como dores crônicas, epilepsia e esclerose múltipla. Com isso, vem crescendo também o número de medicamentos aprovados pela Anvisa que usam a cannabis como base, assim como as importações.

Ao todo, já são 14 medicamentos à base de cannabis aprovados pela Anvisa, que podem ser encontrados em farmácias aqui no Brasil. As importações também têm subido bastante, partindo de 19.150 em 2020 para 40.191 em 2021, um aumento de 109,8% em apenas um ano.

Prescrição ainda é muito rara

No entanto, medicamentos à base de cannabis só podem ser vendidos mediante prescrição médica, e é aí que a questão começa a ficar um pouco mais complexa. Mesmo com a alta na aprovação de medicamentos, o número de receitas médicas ainda é relativamente baixo.

Segundo dados da Anvisa, apenas 2.100 profissionais brasileiros estão aptos a prescrever medicamentos à base de cannabis. Este número equivale a apenas 0,5% do total de médicos que estão em atividade no Brasil atualmente.

“A classe médica necessita se aprofundar mais no potencial da cannabis medicinal, porque, sem conhecimento, não há segurança para prescrever”, declarou a neurocirurgiã Patrícia Montagner. Segundo a médica, a procura por medicamentos à base de cannabis por parte dos pacientes tem crescido bastante.

Fonte: Olhar Digital

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Canabidiol está sendo testado no tratamento de pelo menos vinte doenças

De depressão a epilepsia, esclerose múltipla a dor crônica, fobia a cólica menstrual — nunca a ciência avançou tanto nas descobertas das propriedades medicinais da cannabis, a planta da maconha. Estima-se que os efeitos do canabidiol, substância encontrada em pequeno volume no caule e na folha da erva, estejam sendo testados em pelo menos vinte doenças em grandes centros de referência ao redor do mundo. Um dos trabalhos mais extraordinários é brasileiro. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, identificaram a ação terapêutica do composto no burnout, a síndrome do esgotamento profissional.

Publicado na revista JAMA, da Associação Médica Americana, o trabalho avaliou 120 profissionais da saúde da linha de frente da resposta à Covid-19. Doses diárias de 300 mg do medicamento reduziram sintomas de fadiga emocional em 25% nos voluntários, depressão em 50% e ansiedade em 60%.

Pois agora o grupo de cientistas estuda a ação do canabidiol na Covid-19.

— Estamos avaliando, em parceria com o Instituto de Psiquiatria da USP de São Paulo, o efeito do canabidiol na prevenção das consequências neurológicas e médicas gerais da infecção por coronavírus — afirma o líder da pesquisa, o psiquiatra José Alexandre Crippa.

Os cientistas descobriram que ácidos do canabidiol têm a capacidade de se ligar à proteína Spike, a estrutura que o coronavírus usa para entrar nas células. Com isso, os compostos de cannabis poderiam evitar a infecção. O trabalho, publicado no Journal of Natural Products, foi desenvolvido em laboratório e ainda precisa passar por novas etapas, como testes em seres humanos.

Fonte: O Globo

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Cientistas da UFPB criam adesivo capaz de curar lesão da herpes em 24 horas

Cientistas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um adesivo capaz de curar, em 24 horas, a lesão causada pelo vírus da herpes do tipo simplex. O curativo de baixíssimo custo, moldável ao tamanho da lesão, e que dispensa reposição constante, funciona por meio da liberação controlada do fármaco Aciclovir na região da pele ou da mucosa acometida por essa categoria de agente infeccioso.

Como é desenvolvido

Desenvolvido a partir da mistura de polímeros sintéticos bioabsorvíveis e biodegradáveis, o adesivo regenerativo tem dimensão pequena e alta área superficial, facilitando a adição de agentes farmacológicos, principalmente o Aciclovir, e o conforto estético.

Tanto o tamanho e forma quanto a concentração de medicamento que dispõe são facilmente adaptáveis às necessidades de um paciente, diferente do atual tratamento por meio do uso de comprimidos ou de pomada de Aciclovir.

Kaline Ferreira, uma das inventoras da patente, explica que as características do adesivo podem ser modificadas à medida que a proporção dos polímeros que constitui sua estrutura é variada. Também é possível alterar a liberação do Aciclovir pela modificação das dimensões estruturais do curativo por meio do controle das concentrações poliméricas utilizadas e dos parâmetros de processo de produção.

Ela destaca que, mesmo podendo ser vendido em qualquer farmácia, o Ministério da Saúde reforça que qualquer antiviral precisa de receita médica.

Como o adesivo contra lesão da herpes pode ser disponibilizado

O adesivo regenerativo foi desenvolvido entre 2015 e 2017. O depósito da patente foi realizado em junho de 2018, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O processo de desenvolvimento do curativo será publicado em breve. Os artigos estão em fase de revisão por pares em revistas internacionais.

Os criadores da patente pretendem conversar com farmacêuticas para avaliarem o custo-benefício para produção em larga escala do adesivo.

Fonte: Portal Correio

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Como NFTs inovam a propriedade intelectual

A inovação dos criptoativos levou praticamente tudo no mundo digital a tornar-se suscetível à tokenização, e a propriedade intelectual não é exceção da tendência graças aos tokens não fungíveis (NFTs).

Os NFTs – ativos intangíveis que conferem ao seu titular um certificado de autenticidade único – estão ganhando espaço no mercado de patentes por meio da otimização de diversas operações críticas.

As indústrias da música, arte e até os videogames testemunharam o potencial dos NFTs para salvaguardar o valor; agora, a propriedade intelectual está sendo protegida dessa maneira também no campo das patentes corporativas.

A tokenização dessas patentes é realizada por meio do blockchain, que permite às partes garantir a rastreabilidade da operação, bem como sua centralização em um só lugar. 

Os NFTs oferecem uma grande oportunidade se levarmos em conta que as transações mundiais de patentes, que são majoritariamente licenças e aquisições, são de US$ 180 bilhões por ano, o que é um percentual pequeno.

Pequenas e médias empresas com faturamento inferior a US$ 1 milhão por ano terão acesso gratuito a todos os portfólios de patentes disponíveis.

Os titulares de patentes contribuem com suas patentes para as Smart Pools, onde então são tokenizadas por meio de NFTs.

Assim, a licença da patente tokenizada é transferida para o licenciado enquanto estiver em vigor. E graças aos contratos inteligentes, os licenciados recebem lembretes quando essas licenças estiverem prestes a expirar.

Fonte: Bloomberg Linea 

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INPI é considerado sexto instituto de PI mais inovador do mundo

O INPI foi considerado o sexto instituto de PI mais inovador do mundo em 2021, segundo ranking anual divulgado pela publicação World Trademark Review (WTR), que analisou 60 instituições de PI nacionais ou regionais.

O ranking foi liderado pelos institutos de PI da União Europeia e da Coreia do Sul. A terceira posição foi de Singapura, seguida por Reino Unido e México. Em sexto lugar, ao lado do INPI, ficaram as instituições de PI da Austrália e do Chile.

Em relação ao Brasil, a publicação destacou que o INPI teve crescimento expressivo no ranking nos últimos anos, saindo do 41º lugar em 2018 e subindo cerca de 20 posições em 2021. A WTR ressaltou as ações do Instituto para reduzir o backlog, modernizar seus sistemas eletrônicos, bem como estimular a inovação e o desenvolvimento econômico por meio dos ativos de PI.

Fonte: INPI

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Patente da Xiaomi traz reconhecimento de impressão digital em qualquer lugar da tela

O uso de impressão digital nas telas dos smartphones já é usado há bastante tempo. A tecnologia atende bem e deu uma estacionada nos últimos anos. No entanto, a Xiaomi pretende mudar isso e, agora, apresentou uma patente de um sensor de impressão digital que pode ser usado em toda a tela do dispositivo.

Xiaomi patenteia tecnologia de reconhecimento de impressão digital em qualquer lugar da tela

De acordo com os dados mais recentes do Escritório de Patentes Chinês (Via: Gizchina), a empresa recebeu uma patente para uma tecnologia de digitalização de impressões digitais. A tecnologia permite que você use o scanner com mais liberdade, sem precisar colocar o dedo em um determinado ponto da tela.

Na patente, a Xiaomi descreveu a operação de uma rede de elementos LED infravermelhos integrados localizados entre um display AMOLED e uma camada de toque capacitiva. A rede de “receptores” estará sob o display. Esses elementos formarão os blocos de construção básicos do novo scanner, que atenderá toda a tela do dispositivo.

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Sensor de impressão digital patenteado pela Xiaomi

Quando o usuário toca a tela com o dedo, a camada de toque registra o toque, sua localização e o formato da impressão digital, após o que os elementos de LED passam a emitir luz infravermelha na área desejada. Nesse caso, os elementos em outras partes da tela permanecerão inativos.

A luz infravermelha é então refletida na ponta do dedo e projetada nos receptores. O sistema processará os dados para obter um “cartão” da impressão digital e o smartphone irá compará-los com a amostra salva na memória. Uma vez identificada a impressão digital, o usuário poderá desbloquear o dispositivo tocando em qualquer parte da tela.

A patente da Xiaomi é um grande avanço no reconhecimento de impressão digital e um smartphone, que, atualmente, conta com pequenos espaços em tela para esse reconhecimento. Além disso, os usuários buscam cada vez mais comodidade e, essa patente traz isso também.

O Gizchina lembra que, em agosto, a Huawei patenteou sua própria tecnologia para finalidade semelhante, em diversos mercados, incluindo China, Europa, EUA, Japão, Coréia e Índia, mas o desenvolvimento não encontrou uso comercial, o que, de acordo com o site, deve ter se dado devido a sanções de Estados Unidos, que restringem seriamente a capacidade tecnológica da empresa. Como a Xiaomi ainda não enfrentou tais sanções, é possível que novos scanners sejam lançados em um futuro próximo.

Fonte: Sempre Update

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Disney registra patente de tecnologia de realidade virtual sem óculos

A Walt Disney Company registrou a patente de um dispositivo capaz de produzir realidade virtual e realidade aumentada sem a necessidade de óculos, headsets ou dispositivos digitais. O Virtual World Simulator teve o nome registrado no Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA no dia 28 de dezembro e deve trazer algo inédito até então.

A patente sugere que a Disney pretende elevar o patamar da simulação digital a algo inédito, muito além da realidade virtual e da realidade aumentada, dois dos principais focos de produção das grandes empresas tecnológicas. O metaverso dos parques temáticos da Disney devem conectar elementos digitais, de dados e físicos em uma “realidade física virtualmente aprimorada e um espaço virtual fisicamente persistente”, de acordo com a documentação.

Pelo que parece, a Disney estaria disposta a criar um universo virtual inspirado na Disneylândia que permitiria a simulação de personagens animados e atrações do parque temático de modo virtualizado, em 3D e com realismo. A tecnologia utilizaria imagens tridimensionais geradas por vários projetores capazes de gerar uma alta taxa de imagens por segundo.

Como funciona o Virtual World Simulator?

A premissa do Virtual World Simulator seria o uso da técnica SLAM (Simultaneous Localization and Mapping ou Mapeamento e Localização Simultânea, em tradução livre), que rastreia em tempo real o ponto de vista do usuário e implementa mudanças nas imagens, o que dá uma sensação semelhante a estar em movimento.

Os efeitos virtuais 3D seriam projetados em locais reais do parque e poderiam dar vida a personagens animados ou simular objetos animados, adereços e obras de arte. Se tudo der certo, a experiência de visitar parques da Disneyland e Walt Disney World poderiam entregar uma experiência ainda mais encantadora e única.

Segundo o consultor técnico de tecnologia e patentes da Founders Legal, John DeStefano, a gigante do entretenimento sairia na frente dos concorrentes ao trazer simulações independentes da tela de telefone ou de fones de ouvido. “A Disney desenvolveu um sistema quase semelhante a um projetor de cinema para projetar em uma superfície real o que os humanos veem em uma tela”, explicou em entrevista ao site SiliconValley.

Ainda não há prazo para a Disney implantar a tecnologia do Virtual World Simulator, mas é provável que não leve tanto tempo assim, já que a patente costuma ser um dos últimos processos executados no desenvolvimento de um produto.

Fonte: CanalTech

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Canabidiol reduz tumor cerebral altamente agressivo e resistente a remédios, mostra estudo Republicação gratuita, desde que citada a fonte.

Um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Augusta University, na Geórgia, nos EUA, constatou que o canabidiol (CBD), um dos princípios ativos da maconha, foi capaz de diminuir, em camundongos, o tamanho de um tumor cerebral altamente agressivo e letal. Após inalarem o composto, os animais passaram a produzir em menor quantidade substâncias que favorecem o crescimento do glioblastoma.

Para simular o câncer cerebral nos ratos, os pesquisadores utilizaram células de glioblastoma modificadas de humanos (adaptadas para os animais), criando o chamado de ‘glioblastoma ortotópico’, o modelo mais realista possível para o tumor, produzido artificialmente fora do corpo humano.

Após oito dias, a doença já estava ativa e de forma agressiva no cérebro dos animais. No nono dia, a equipe de pesquisadores iniciou o tratamento com doses diárias de canabidiol inalado, enquanto alguns animais receberam placebo, para controlar o trabalho. O experimento teve duração de sete dias e o estudo foi publicado na revista especializada Cannabis and Cannabinoid Research.

Os cientistas observaram uma expressiva diminuição do tamanho do tumor nos exames de imagem feito nos camundongos que inalaram o canabidiol, não visto nos animais que ingeriram placebo.

“Vimos uma redução significativa no tamanho do tumor e também no microambiente tumoral estabelecido pelas células cancerosas, o que inclui vasos sanguíneos e fatores de crescimento diversos que fazem com que ele se espalhe”, explica, em comunicado, Babak Baban, imunologista da Augusta University, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.

Atualmente, o tratamento do câncer de cérebro do tipo glioblastoma é feito por cirurgia seguida de quimio e radioterapia. No entanto, os resultados não costumam ser satisfatórios, já que esse tipo de tumor é resistente aos medicamentos.

A ideia dos cientistas é usar o canabidiol — caso seus efeitos benéficos sejam comprovados em mais estudos — em conjunto com o tratamento já empregado em pessoas com diagnóstico de glioblastoma.

Embora a abordagem estabelecida pelos pesquisadores seja facilmente aplicável a humanos, neste momento eles estão olhando principalmente para a resposta biológica do tumor ao canabidiol, disse Martin Rutkowski, neurocirurgião da Augusta University.

“Precisamos desesperadamente de pesquisas e mais tratamentos. O que temos agora não está funcionando muito bem”, disse o neurocirurgião, coautor do estudo.

Fonte: Revista Cenarium

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