No Brasil, a transição para uma economia de baixo carbono tem impulsionado uma “corrida por patentes verdes”: soluções de energia limpa, economia circular, materiais recicláveis e novas plataformas tecnológicas ganharam força, e aparecem cada vez mais em pedidos de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Patentes como vantagem competitiva
Empresas como Electrolux Group, Randoncorp e Siemens Brasil mostram que os investimentos em P&D e registro de patentes verdes não são apenas custos de conformidade ou obrigações ESG — são impulsionadores de lucro e posicionamento estratégico.
Impacto para a proteção de propriedade intelectual
Para escritórios de PI, essa tendência significa uma oportunidade: o aumento dos pedidos de patentes verdes no Brasil exige rastreamento, estratégia de proteção internacional, parcerias tecnológicas e atenção à qualificação dos pedidos. O Brasil já concedeu mais de 1.097 patentes verdes de 2012 a 2024.
Desafios e próximos passos
Embora o cenário seja promissor, ainda existem barreiras: burocracia, financiamento reduzido para escala de P&D, e menor participação de micro e pequenas empresas no ecossistema de inovação.
A integração entre ESG, inovação tecnológica e proteção de PI no Brasil cria uma nova dinâmica — para quem atua com propriedade intelectual, entender essa interseção entre sustentabilidade e patentes verdes será cada vez mais importante.


 
                     
                     
                     
                    