Brasil atinge 153 Indicações Geográficas com registro da Carne de Onça de Curitiba
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Brasil atinge 153 Indicações Geográficas com registro da Carne de Onça de Curitiba

Em maio de 2025, o Brasil alcançou a marca de 153 produtos reconhecidos com Indicação Geográfica (IG) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O registro mais recente foi concedido à Carne de Onça de Curitiba, tradicional prato da culinária local.

A Indicação de Procedência (IP) reconhece a reputação e as características específicas do prato típico, elaborado com carne bovina crua, picada e temperada, servida sobre broa. A expressão “Carne de Onça” é associada ao contexto cultural da cidade desde a década de 1940.

Este é o 25º registro de IG concedido apenas em 2024, demonstrando o avanço contínuo do Brasil na valorização e proteção de produtos regionais. A expansão do sistema brasileiro de IGs reflete a crescente conscientização sobre a importância da propriedade intelectual na promoção do desenvolvimento econômico e cultural.

Assessoria especializada em Indicações Geográficas e propriedade intelectual

A Tavares IP oferece suporte jurídico e técnico para associações, produtores e empresas interessadas em obter ou proteger Indicações Geográficas, bem como outros ativos de propriedade intelectual no Brasil e América Latina.

Entre em contato com nossa equipe para orientações sobre como proteger e valorizar produtos tradicionais por meio de registros de IG.

Economia Criativa e Propriedade Intelectual são foco da Reunião Ministerial da Cultura do BRICS
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Economia Criativa e Propriedade Intelectual são foco da Reunião Ministerial da Cultura do BRICS

A 10ª Reunião Ministerial da Cultura do BRICS, realizada em Brasília, consolidou a cultura como vetor de desenvolvimento sustentável, inovação e inclusão social. O Brasil apresentou propostas que passam a integrar a nova agenda cultural do bloco, incluindo a criação de uma plataforma para a economia criativa e iniciativas sobre inteligência artificial e direitos autorais.

Declaração de Brasília: cultura como motor de desenvolvimento

Os ministros e ministras da Cultura dos países-membros assinaram a Declaração de Brasília, que estabelece compromissos para fortalecer a cultura como dimensão estratégica da política internacional e do desenvolvimento sustentável. A ministra da Cultura do Brasil, Margareth Menezes, destacou a atuação ativa do país em fóruns multilaterais como o G20, o BRICS e a próxima COP30.

Inteligência Artificial e Direitos Autorais em pauta

Um dos eixos centrais da Declaração de Brasília é a interseção entre cultura, inteligência artificial e direitos autorais. O documento propõe a criação de uma plataforma BRICS para as indústrias culturais e criativas, com foco em metodologias comuns para mensurar a contribuição da cultura ao PIB, além de aprofundar a cooperação internacional sobre propriedade intelectual no contexto digital.

Economia Criativa: um setor estratégico para o BRICS

Os representantes reforçaram a importância da economia criativa como motor de inovação e desenvolvimento socioeconômico. O ministro da Cultura da Índia, Gajendra Singh Shekhawat, destacou que o setor gera renda, promove empregos dignos e impulsiona o desenvolvimento de habilidades criativas, sendo fundamental para o fortalecimento das economias emergentes.

Compromissos estratégicos: cultura e desenvolvimento sustentável

A Declaração estabelece quatro eixos prioritários para a atuação cultural do BRICS:

  1. Economia Criativa, Inteligência Artificial e Direitos Autorais: foco na criação de uma plataforma integrada e no fortalecimento da governança sobre direitos intelectuais.
  2. Cultura e Mudanças Climáticas: compromisso com a salvaguarda do patrimônio cultural frente aos riscos climáticos e integração da cultura na agenda pós-2030.
  3. Restituição de Bens Culturais: promoção da cooperação para retorno de bens culturais e fortalecimento de políticas patrimoniais.
  4. Festivais e Alianças BRICS: estímulo à realização de eventos culturais, como o Festival de Cinema BRICS no Brasil.

Brasil assume protagonismo cultural no Sul Global

A ministra Margareth Menezes reforçou o papel do BRICS como pilar da cooperação cultural no Sul Global, capaz de inspirar novos modelos de colaboração e justiça cultural. A presidência brasileira, iniciada em janeiro de 2025, impulsiona debates sobre governança global, saúde, mudança do clima e inteligência artificial.

Cúpula do BRICS acontecerá no Brasil em julho de 2025

O Brasil sediará a Reunião de Cúpula de Líderes do BRICS nos dias 6 e 7 de julho de 2025, no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A Cúpula terá como tema: “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, com a participação de líderes das 11 nações do bloco.

Oportunidades e desafios para a propriedade intelectual

As decisões da Reunião Ministerial reforçam a necessidade de atenção às políticas públicas de propriedade intelectual no contexto das indústrias criativas e da inteligência artificial. Para empresas e organizações que atuam no setor cultural e tecnológico, acompanhar as diretrizes do BRICS é fundamental.

Na Tavares IP, oferecemos assessoria especializada na proteção de direitos autorais e propriedade intelectual no Brasil e na América Latina.

→ Fale conosco para proteger seus ativos criativos e tecnológicos.

Brasil lidera inovação tecnológica na América Latina
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Brasil lidera inovação tecnológica na América Latina

O Brasil consolidou-se como líder em inovação na América Latina, de acordo com o Índice Global de Inovação (IGI) 2024, da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Essa posição destaca o país como um polo estratégico para negócios em setores como fintech, cibersegurança, inteligência artificial e propriedade intelectual.

Fintech: Pix transforma o sistema financeiro brasileiro

O sistema financeiro brasileiro passou por uma transformação com o Pix, sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central. Em 2024, o Pix movimentou cerca de R$ 26 trilhões, superando o dinheiro em espécie como principal meio de pagamento. O modelo brasileiro inspira países vizinhos a adotar soluções similares.

Cibersegurança: maior mercado da América Latina

O Brasil é hoje o maior mercado latino-americano de cibersegurança, com receita projetada de US$ 4,85 bilhões até 2027, segundo a Mordor Intelligence. O país ocupa a segunda posição global em volume de ataques cibernéticos, o que impulsiona investimentos em proteção digital e consolida sua liderança regional no setor.

Inteligência Artificial: polo regional de pesquisa e desenvolvimento

O Brasil possui 144 centros de pesquisa dedicados à inteligência artificial, conforme o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Esse número posiciona o país como um dos principais polos latino-americanos em IA, ampliando a demanda por proteção de propriedade intelectual sobre inovações tecnológicas.

Sociedade brasileira aberta à inovação

A aceitação social da tecnologia no Brasil é um fator determinante para o ambiente de inovação. Segundo a Kantar Ibope Media, 88% dos brasileiros aprovam soluções tecnológicas que facilitam o cotidiano, índice superior à média global, evidenciando um mercado receptivo para novas tecnologias.

Oportunidades para empresas estrangeiras

O ambiente brasileiro oferece oportunidades estratégicas para empresas internacionais que desejam expandir ou proteger suas inovações. A combinação de infraestrutura avançada, políticas públicas de incentivo e sociedade aberta torna o Brasil um mercado prioritário na América Latina.

Na Tavares IP, prestamos assessoria especializada em propriedade intelectual, oferecendo suporte completo na proteção de marcas, patentes e ativos tecnológicos no Brasil.

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Brasil e China cooperam em inovação jurídica

A relação bilateral entre Brasil e China tem incorporado novos eixos de cooperação, especialmente nas áreas jurídica e tecnológica. Durante missão institucional realizada à China em março de 2025, foram discutidos temas como resolução de disputas, arbitragem, inteligência artificial no sistema judiciário e proteção à propriedade intelectual (PI).

O evento “China-Brazil Legal Conference”, realizado em Xangai, reuniu juristas e representantes acadêmicos para debater a transformação digital no setor jurídico e a adoção de mecanismos alternativos de resolução de conflitos. A programação incluiu a participação de universidades brasileiras e instituições chinesas como a Shanghai Law Society e a East China University of Political Science and Law.

Cooperação institucional entre os sistemas judiciais

Desde 2024, o Supremo Tribunal Federal e a Suprema Corte da China mantêm acordo de cooperação voltado à aplicação de inteligência artificial no Judiciário, com foco em eficiência e transparência processual. A China já utiliza tribunais digitais, plataformas de mediação online e sistemas automatizados de análise jurídica.

No Brasil, a consolidação de soluções tecnológicas é evidenciada pelo crescimento das lawtechs. De acordo com o Distrito Lawtech Report 2024, o país já conta com mais de 300 empresas do setor, com destaque para serviços de automação, análise preditiva e mediação online.

Propriedade intelectual e segurança jurídica

A propriedade intelectual tem papel relevante na agenda bilateral. O Brasil é signatário da Convenção de Singapura sobre Mediação, atualmente em tramitação no Congresso Nacional. A adoção do tratado permitirá o reconhecimento e a execução de acordos de mediação em outros países signatários, o que pode ampliar a previsibilidade para empresas estrangeiras que operam no Brasil.

Além disso, centros brasileiros de arbitragem seguem se estruturando com base em boas práticas internacionais, e a mediação vem ganhando espaço como ferramenta complementar à arbitragem, especialmente em contratos com partes internacionais.

Capacitação jurídica e internacionalização

Durante a missão, foi destacada a atuação de universidades brasileiras em competições jurídicas internacionais, como o East Vis Moot em Hong Kong, voltadas à arbitragem comercial. Essa participação reforça o processo de formação de profissionais aptos a atuar em ambientes jurídicos globalizados.

A Tavares IP acompanha de perto os desdobramentos da integração entre Brasil e China, com foco em oferecer suporte jurídico qualificado a empresas e escritórios estrangeiros que buscam proteção de propriedade intelectual no Brasil.

Lei da Reciprocidade
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Senado aprova Lei da Reciprocidade e cria novo cenário para a Propriedade Intelectual

O Senado Federal aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica, permitindo ao governo brasileiro adotar medidas de retaliação comercial contra países que impõem barreiras aos produtos nacionais. A nova legislação, que recebeu apoio unânime, visa equilibrar as relações comerciais internacionais e garantir um ambiente mais justo para os exportadores brasileiros. No entanto, a inclusão de dispositivos relacionados à propriedade intelectual tem gerado debates sobre seus impactos na segurança jurídica e na inovação no Brasil.

O que é a Lei da Reciprocidade?

A Lei da Reciprocidade Econômica estabelece que o Brasil pode aplicar contramedidas comerciais, como sobretaxas e restrições a importações, contra países que adotam barreiras tarifárias ou regulatórias contra produtos brasileiros. A iniciativa busca fortalecer a posição do país no comércio global e evitar prejuízos às indústrias nacionais. Além disso, uma emenda aprovada no Senado delimitou o uso da quebra de patentes a casos excepcionais, um ponto que pode impactar diretamente o setor de propriedade intelectual.

Impactos na Propriedade Intelectual

A nova legislação pode influenciar a dinâmica da propriedade intelectual no Brasil e no exterior. Enquanto a medida pode trazer mais previsibilidade para a proteção de ativos intelectuais, há preocupações sobre como ela será aplicada e suas consequências para a competitividade do país no longo prazo.

Desafios e cenário internacional

A aprovação da Lei da Reciprocidade ocorre em um contexto de mudanças no comércio internacional, especialmente com as dificuldades enfrentadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em resolver disputas comerciais. Com a ausência de um sistema eficaz de arbitragem internacional, países têm recorrido a medidas unilaterais para proteger seus mercados. Esse novo cenário pode demandar um monitoramento atento por parte de empresas que atuam no setor de propriedade intelectual, a fim de adaptar suas estratégias às novas regras do comércio global.

Como se preparar para essas mudanças?

Para empresas e inventores que desejam compreender melhor os impactos da Lei da Reciprocidade na propriedade intelectual, é essencial contar com informações atualizadas e assessoria especializada.

A Tavares IP oferece suporte estratégico para ajudar clientes a se posicionarem de forma segura e eficiente nesse novo cenário regulatório.


Jogos Eletrônicos
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Nova Proteção Industrial para Jogos Eletrônicos no Brasil

O Marco Legal dos Jogos Eletrônicos introduz uma nova forma de proteção industrial para videogames no Brasil, permitindo seu registro sob a Lei de Propriedade Industrial (LPI). Essa mudança legislativa gera debates sobre sua adequação, considerando que os jogos eletrônicos combinam elementos técnicos e criativos e tradicionalmente são protegidos pelo direito autoral.

Mudanças Legislativas e Impactos

O novo marco modifica leis existentes, incluindo a LPI, ao classificar os jogos eletrônicos como bens passíveis de proteção industrial. Até então, os jogos eram reconhecidos como programas de computador e protegidos pelo direito autoral. Essa alteração levanta questões sobre a aplicação do registro industrial a um produto cuja natureza está predominantemente alinhada à proteção autoral.

Desafios Regulatórios

A implementação dessa nova abordagem pode criar incertezas jurídicas. O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) será responsável por estabelecer os critérios para o registro de jogos eletrônicos. No entanto, ainda não está claro se esse registro seguirá modelos semelhantes a patentes, desenhos industriais ou se será tratado de forma diferenciada. Além disso, a ausência de precedentes internacionais para esse tipo de proteção coloca o Brasil em uma posição única no cenário global.

Possíveis Consequências para a Indústria

O Marco Legal dos Jogos Eletrônicos pode trazer benefícios, como um ambiente mais estruturado para proteção e incentivos para a indústria. No entanto, a falta de definições claras sobre a aplicação prática dessa nova forma de proteção pode gerar desafios tanto para desenvolvedores quanto para empresas do setor. As normativas do INPI serão um fator fundamental para garantir segurança jurídica e a eficácia desse novo formato de proteção.

Com a promulgação dessa nova legislação, a indústria aguarda as diretrizes do INPI para compreender seus impactos concretos na proteção dos jogos eletrônicos no Brasil. O tema segue em discussão, e futuras regulamentações serão essenciais para definir a eficácia dessa medida.

Para mais informações sobre a proteção de ativos de propriedade intelectual na indústria de jogos, a Tavares IP está disponível para oferecer orientação especializada.

PIB
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Setores que criam marcas e patentes geram 50,2% do PIB do Brasil, revela relatório

O estudo “A Contribuição Econômica das Indústrias Intensivas em Propriedade Intelectual no Brasil”, apresentado no IP Key LA Summit 2025, destaca o impacto significativo das indústrias de propriedade intelectual (PI) na economia brasileira. Entre 2020 e 2022, essas indústrias foram responsáveis ​​por 39,7% do emprego formal no Brasil, mostrando um aumento notável em relação aos 38,7% registrados no período anterior (2017-2019).

Além de seu papel crucial na geração de empregos, as empresas que investem em marcas, patentes e direitos autorais oferecem salários consideravelmente mais altos. Os trabalhadores dessas indústrias ganharam, em média, 30,5% a mais do que aqueles em outros setores, refletindo o alto nível de qualificação exigido pelo mercado de PI.

Crescimento das Exportações e Contribuição para o PIB do Brasil

Essas indústrias também demonstraram crescimento significativo nas exportações brasileiras, aumentando de 11% para 13,3% entre 2020 e 2022, reforçando a relevância global do Brasil no mercado de propriedade intelectual. Sua contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi igualmente significativa, representando 50,2% do PIB nos últimos dois anos, superando a contribuição de 48,3% no período anterior.

Crescimento de Patentes Verdes e Sustentabilidade

Um destaque importante do relatório é o desempenho dos setores relacionados a patentes verdes que envolvem tecnologias sustentáveis. Esses setores registraram um superávit comercial de US$ 18 bilhões nos últimos três anos, enfatizando o papel da inovação e da proteção de marcas e patentes como impulsionadores do crescimento econômico.

A Importância da Aplicação da Lei de Propriedade Intelectual

Além disso, a aplicação prática das leis de propriedade intelectual é vista como crucial para garantir a proteção dessas indústrias. Iniciativas como a Operação Creta II e a Operação 404, que resultaram na apreensão de mais de 11 milhões de produtos ilícitos e no bloqueio de 675 sites e aplicativos ilegais, destacam a importância da cooperação internacional e do fortalecimento das redes de proteção de PI. No Brasil, a Polícia Federal desmantelou grupos criminosos que contrabandeavam cigarros falsificados, com uma perda estimada de US$ 250 milhões.

Oportunidades para empresas internacionais no mercado brasileiro

Este relatório destaca a posição estratégica do Brasil como um mercado para investimentos em propriedade intelectual, especialmente para empresas que buscam novas oportunidades de crescimento em um ambiente econômico dinâmico e inovador.

Acompanhe as atualizações do blog da Tavares IP para obter mais informações sobre as oportunidades e os desafios no cenário de PI do Brasil.

cooperação
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Brasil e Dinamarca Reforçam Cooperação em Propriedade Intelectual

A cooperação internacional tem se tornado um fator-chave para o fortalecimento dos sistemas de Propriedade Intelectual (PI) ao redor do mundo. Neste contexto, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) do Brasil recebeu, no dia 3 de fevereiro, uma delegação do Escritório Dinamarquês de Patentes e Marcas (DKPTO) para discutir os avanços da parceria entre os países e os próximos passos dessa colaboração.

A reunião, realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença de autoridades de ambos os escritórios de PI, incluindo a embaixadora da Dinamarca no Brasil, Eva Bisgaard Pedersen, e o diretor-geral do DKPTO, Sune Stampe Sørensen. Pelo INPI, participaram Schmuell Cantanhéde, diretor de Marcas, Desenhos Industriais e Indicações Geográficas, Alexandre Ciancio, diretor substituto de Patentes, e Leopoldo Coutinho, coordenador de Relações Internacionais.

Resultados da Cooperação em 2024 e Expectativas para 2025

Desde 2017, o Brasil e a Dinamarca têm trabalhado juntos para aprimorar o registro, exame e proteção de direitos de PI, com foco na inovação e na comercialização de ativos intangíveis na América Latina. Em 2024, a colaboração gerou avanços em áreas como comunicação, conscientização sobre observância de PI e negócios digitais, além de capacitações sobre crimes de PI e gestão organizacional.

Para 2025, o planejamento inclui iniciativas voltadas para linguagem simples, diretrizes de exame de patentes e estratégias de Tecnologia da Informação (TI). Além disso, serão promovidos workshops, visitas técnicas e um curso sobre gestão de mudanças organizacionais. A primeira ação do ano será a participação no evento do projeto IP Key.

Impactos desta Parceria

A parceria entre Brasil e Dinamarca demonstra o compromisso do INPI em alinhar suas práticas aos padrões internacionais, tornando o ambiente de PI no Brasil mais eficiente e previsível. Essa cooperação representa uma oportunidade de maior segurança jurídica, agilidade nos processos e um mercado mais atrativo para investimentos em inovação.

Na Tavares IP, acompanhamos de perto essas evoluções para oferecer aos nossos clientes insights estratégicos e soluções personalizadas em Propriedade Intelectual no Brasil e na América Latina. Se sua empresa deseja explorar o mercado brasileiro com segurança e expertise, entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos apoiar sua estratégia de PI.

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OpenAI denuncia DeepSeek por violação de direitos autorais

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, acusou a startup chinesa DeepSeek de utilizar indevidamente seus modelos de inteligência artificial para o desenvolvimento de um chatbot concorrente de código aberto. A alegação levanta debates sobre direitos autorais e concorrência no setor de inteligência artificial, refletindo a crescente disputa tecnológica entre os Estados Unidos e a China.

Contexto e principais alegações

A OpenAI afirma ter identificado evidências da prática de “destilação” por parte da DeepSeek. Esse método, amplamente utilizado na indústria, permite a criação de modelos menores e mais eficientes ao utilizar os resultados de modelos mais avançados. No entanto, segundo a OpenAI, essa prática, quando aplicada à sua tecnologia, violaria seus termos de serviço, que proíbem a reprodução ou o uso de seus produtos para desenvolver concorrentes diretos.

A reportagem do Financial Times destaca que essa acusação surge em um momento no qual a OpenAI também enfrenta processos relacionados à suposta utilização de materiais protegidos por direitos autorais, incluindo conteúdos do The New York Times, para o treinamento de seus modelos.

Implicações para o setor de inteligência artificial

A controvérsia ocorre em um cenário de competição global crescente no setor de inteligência artificial. O recente lançamento do modelo de raciocínio R1 da DeepSeek atraiu atenção ao apresentar um desempenho comparável ao de grandes modelos norte-americanos, apesar do menor volume de recursos financeiros investidos. Essa evolução gera discussões sobre a manutenção da liderança tecnológica pelas grandes empresas dos Estados Unidos e os impactos na competitividade global.

Além disso, a disputa reforça o papel das regulamentações de propriedade intelectual na governança da IA. O domínio dos Estados Unidos sobre a produção de semicondutores e as restrições ao acesso chinês a essas tecnologias são frequentemente apontados como fatores determinantes para a manutenção da vantagem norte-americana no setor. O crescimento de empresas como a DeepSeek pode alterar esse equilíbrio e trazer novos desafios para a indústria.

Próximos desdobramentos

A OpenAI bloqueou o acesso da DeepSeek à sua API, mas ainda não forneceu detalhes concretos sobre as evidências coletadas. Até o momento, a DeepSeek não se manifestou sobre as acusações. O desfecho desse caso poderá estabelecer precedentes relevantes para a proteção de propriedade intelectual e a regulamentação do setor de inteligência artificial.

Diante da crescente relevância da propriedade intelectual na inovação tecnológica, empresas do setor podem se beneficiar de estratégias sólidas para a proteção de seus ativos. Para mais informações sobre a melhor abordagem para sua empresa, consulte especialistas em propriedade intelectual.

Startups Ganham Prioridade na Análise de Marcas e Patentes no Brasil
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Startups Ganham Prioridade na Análise de Marcas e Patentes no Brasil

Startups e empresas inovadoras brasileiras registradas no regime especial Inova Simples agora possuem prioridade na análise de pedidos de registro de marcas e patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Essa medida busca fortalecer o ecossistema de inovação ao oferecer mais agilidade no reconhecimento de direitos de propriedade intelectual.

O regime especial Inova Simples foi criado para simplificar a formalização de startups e outras empresas inovadoras. Para serem contempladas, as startups devem estar registradas na plataforma Redesim e apresentar o certificado que comprove o enquadramento no Inova Simples ao submeter os pedidos através da plataforma e-INPI.

Benefícios para Startups

A priorização dos processos de propriedade intelectual oferece uma vantagem competitiva significativa. No caso de marcas, o resultado da análise pode ser obtido em menos de seis meses. Já para patentes, é necessário que o pedido de patente já tenha sido depositado, publicado e que o exame técnico tenha sido requerido.

Essa agilidade é essencial para startups que participam de programas de aceleração. Esses programas incentivam o uso estratégico da propriedade intelectual como ferramenta de crescimento e proteção para pequenos negócios.

Sobre o Regime Inova Simples

O Inova Simples foi concebido para apoiar iniciativas empresariais disruptivas ou incrementais, permitindo a formalização simplificada sem a necessidade de registro na Junta Comercial. Essas empresas, denominadas como Empresas Simples de Inovação, podem realizar a comercialização experimental de seus produtos ou serviços até o limite de faturamento anual estipulado para o MEI, atualmente em R$ 81 mil.

A medida é mais um passo para criar um ambiente propício ao desenvolvimento de soluções inovadoras e atrair investimentos ao Brasil.

Se você é uma startup interessada em proteger sua marca ou patente, entre em contato conosco para saber como podemos ajudar.

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