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Brasil e Suécia fortalecem cooperação em inovação e sustentabilidade

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) participou da 5ª Semana de Inovação Brasil–Suécia, realizada na semana passada, evento que marcou uma década de cooperação entre os dois países no desenvolvimento de tecnologias e políticas voltadas à inovação sustentável.

Organizado pela Embaixada do Brasil na Suécia, o encontro faz parte do projeto Diplomacia para Inovação e reuniu representantes de instituições públicas, acadêmicas e do setor produtivo de ambos os países.

Uso de dados de patentes para promover inovação sustentável

Durante o painel “Decarbonization and circular economy: a new frontier for cooperation in innovation?”, a chefe da Divisão de Estudos em Propriedade Industrial e Inovação do INPI, Irene von der Weid, apresentou a palestra “Using patent data to foster sustainable innovation”.

A exposição abordou como o uso estratégico de informações de patentes pode orientar políticas de inovação verde, identificar oportunidades de investimento e apoiar a formulação de políticas públicas sustentáveis.

Iniciativas brasileiras em tecnologia verde e cooperação internacional

Entre as iniciativas destacadas estiveram o Observatório de Tecnologias Verdes, os radares tecnológicos elaborados pelo Instituto em áreas de inovação sustentável e o programa de trâmite prioritário para patentes verdes.

Além disso, o evento incluiu reuniões bilaterais nos grupos de trabalho de Aeronáutica, Bioeconomia, Cidades Inteligentes e Mineração Sustentável, nas quais o INPI apresentou estudos sobre inteligência artificial aplicada à aviação e combustíveis sustentáveis de aviação (SAF).

Brasil como parceiro estratégico em inovação global

A participação do INPI reforça o compromisso do Brasil em fortalecer a cooperação internacional e promover o desenvolvimento tecnológico com foco em sustentabilidade.

Essas iniciativas contribuem para um ambiente de inovação mais dinâmico e para o posicionamento do país como parceiro estratégico em soluções tecnológicas sustentáveis.

Anvisa
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Anvisa abre hoje consulta pública sobre cosméticos artesanais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abre hoje (13/10) a consulta pública sobre as novas regras para regulamentar a produção artesanal de cosméticos, produtos de higiene pessoal e perfumes.

A proposta inclui uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) e uma Instrução Normativa (IN) que detalham os requisitos técnicos e a lista dos produtos que poderão ser fabricados de forma artesanal.

Contexto e base legal

A necessidade de regulamentar o tema surge com a Lei nº 15.154/2025, que alterou a Lei nº 6.360/1976 e criou um novo marco regulatório para o setor.
A mudança garante que os cosméticos artesanais — produzidos em pequena escala, sem o uso de maquinário automatizado ou processos industriais complexos — estejam isentos de registro e sigam regras mais simples, diferentes das aplicadas à indústria tradicional.

Além disso, esses produtos devem ser vendidos diretamente ao consumidor final, sem intermediários, reforçando o caráter artesanal e local da produção.

Participação pública aberta a partir de hoje

A consulta pública ficará aberta por 45 dias, a partir de hoje (13 de outubro). Nesse período, qualquer pessoa ou entidade pode enviar sugestões e contribuições para aprimorar o texto da regulamentação antes da definição final das normas pela Anvisa.

A iniciativa reforça o compromisso da Agência com a transparência regulatória e a participação social no processo de formulação de políticas públicas.

Impacto para o setor

A nova regulamentação poderá impulsionar o crescimento e a formalização de pequenos produtores, além de estimular a inovação em formulações artesanais, com maior segurança jurídica e previsibilidade.

O movimento também é relevante para o mercado internacional: empresas estrangeiras e escritórios de propriedade intelectual devem acompanhar de perto o avanço das normas, que poderão abrir novas oportunidades de negócios no setor de cosméticos e cuidados pessoais no Brasil.

Lei de Pesquisa Clínica
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Brasil regulamenta nova Lei de Pesquisa Clínica

Nova legislação promete acelerar o acesso a medicamentos, atrair investimentos e ampliar a competitividade do Brasil em pesquisa científica.

Marco regulatório moderniza o setor

O Governo Federal regulamentou a nova Lei da Pesquisa Clínica, medida que representa um marco para o avanço científico e para a inovação na área da saúde no Brasil.
A regulamentação traz maior segurança jurídica e clareza nos procedimentos, fatores que devem impulsionar o interesse de empresas e instituições internacionais em realizar estudos clínicos no país.

Atualmente, o Brasil ocupa a 20ª posição no ranking global de pesquisa clínica, com participação inferior a 2% dos estudos mundiais. Com o novo marco, o país espera subir ao 10º lugar, segundo estimativas do setor.

Potencial econômico e impacto no setor

Um estudo realizado pela Interfarma, em parceria com a consultoria IQVIA, aponta que a implementação plena da nova lei pode gerar R$ 2,1 bilhões em investimentos diretos por ano, com impacto econômico estimado em R$ 6,3 bilhões anuais.
Além disso, cerca de 56 mil profissionais científicos poderão ser envolvidos em novos projetos de pesquisa clínica no país.

O Brasil oferece vantagens competitivas como custo operacional reduzido, grande diversidade populacional e centros de pesquisa qualificados, fatores que fortalecem o seu potencial como destino estratégico para estudos clínicos globais.

Agilidade e modernização dos processos

Com a nova lei, os prazos de aprovação para pesquisas clínicas foram significativamente reduzidos:

  • De 180 dias para 30 dias nos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs);

  • De 90 dias úteis para análise pela Anvisa;

  • E de 15 dias úteis para projetos estratégicos ou emergenciais de saúde pública.

Essas mudanças tornam o processo mais eficiente, previsível e atrativo para empresas e instituições que buscam conduzir estudos clínicos no Brasil.

Perspectivas para inovação e desenvolvimento

Segundo o Ministério da Saúde, a regulamentação representa um passo decisivo para dobrar o número de estudos clínicos realizados anualmente e aumentar a cooperação internacional em pesquisa e desenvolvimento.
Além de estimular o ambiente de inovação, a medida deve fortalecer a indústria farmacêutica nacional, gerar empregos e ampliar o acesso a novos tratamentos.

Tavares IP acompanha de perto as mudanças regulatórias e seus impactos sobre a inovação e a propriedade intelectual no Brasil.

Acompanhe nossas análises e atualizações sobre o cenário de PI no país em nosso blog.

INPI sedia evento internacional sobre estudos analíticos em Propriedade Intelectual e seu impacto na sociedade
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INPI sedia evento internacional sobre estudos analíticos em Propriedade Intelectual e seu impacto na sociedade

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sediou, no Rio de Janeiro, o 2º Simpósio da Comunidade de Práticas (CoP) em IP Analytics, promovido em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Esta foi a primeira edição do evento realizada fora de Genebra (Suíça).

O simpósio reuniu 31 representantes de 11 países — entre eles Brasil, África do Sul, Canadá, China e Espanha —, além de instituições como a OMPI, o Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O objetivo foi compartilhar experiências e discutir metodologias e aplicações de estudos analíticos em Propriedade Intelectual (PI).

Durante o encontro, foram abordados temas como data storytelling aplicado à PI, indicadores de patentes e ativos intangíveis, e a utilização de dados para subsidiar políticas públicas. As discussões também incluíram o papel dos estudos analíticos no apoio a examinadores, a ampliação do escopo da comunidade para outros ativos de PI — além de patentes — e a importância de tais pesquisas para o desenvolvimento sustentável e tecnológico.

A programação incluiu sessões técnicas, atividades colaborativas e visita ao centro de pesquisa da Petrobras (Cenpes). Representantes da OMPI e do INPI destacaram o caráter cooperativo da iniciativa e o interesse em ampliar a participação de novos países nos próximos encontros.

O evento reforçou o papel do IP Analytics como ferramenta de apoio à formulação de políticas de inovação e à compreensão dos impactos econômicos e sociais da Propriedade Intelectual.

INPI promove debate sobre legitimidade regulatória e políticas públicas na Propriedade Intelectual
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INPI promove debate sobre legitimidade regulatória e políticas públicas na Propriedade Intelectual

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) realizou, em 1º de outubro, o seminário “PI e Regulação”, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Rio de Janeiro (OAB/RJ). O encontro abordou a legitimidade regulatória da atuação do Instituto e os desafios para o aprimoramento das políticas públicas relacionadas à Propriedade Industrial no Brasil.

O evento reuniu representantes de órgãos governamentais, do meio acadêmico e do setor jurídico. Durante a abertura, o presidente do INPI, Júlio César Moreira, e a presidente da OAB/RJ, Ana Tereza Basílio, assinaram um Protocolo de Intenções entre as duas instituições. O documento prevê ações conjuntas voltadas à formação em Direito Público, Propriedade Intelectual e Inovação, incluindo cursos, programas educacionais e projetos de capacitação.

As discussões destacaram o papel do INPI como agente regulador do sistema de Propriedade Industrial no país, com foco em previsibilidade, transparência e eficiência nas decisões administrativas. Foram debatidos temas como avaliação de impacto regulatório, análise de resultados, e modelos de regulação aplicados à PI, além da importância de alinhar as práticas regulatórias às necessidades do mercado e da inovação.

A iniciativa reforça o movimento do Brasil em direção a uma gestão mais técnica e estruturada da regulação em Propriedade Intelectual, buscando maior integração entre o ambiente jurídico, a política pública e o sistema de inovação nacional.

As gravações dos painéis estão disponíveis no canal do INPI no YouTube.

São Paulo
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São Paulo Entre as 50 Cidades Mais Relevantes em Ciência e Tecnologia no Mundo

São Paulo conquistou a 49ª posição no ranking global de clusters de ciência e tecnologia da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), um salto de 24 posições em relação ao ano anterior. A melhora se deve à inclusão do indicador de venture capital (VC), modalidade de investimento de risco voltada para empresas de alto potencial de crescimento.

A capital paulista e a Cidade do México são os únicos polos da América Latina entre os 100 maiores do mundo. Entre os critérios avaliados estão depósitos de patentes internacionais via PCT, artigos científicos publicados e negócios de venture capital. No período de quatro anos, São Paulo registrou 684 patentes internacionais, 24.349 artigos científicos e 1.587 operações de VC.

O avanço reforça o papel da cidade como centro de inovação e destaca a importância dos investimentos de risco para fomentar o ecossistema de startups e tecnologias disruptivas no Brasil.

Prêmio
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INPI Recebe Prêmio Internacional de Gestão Humanizada

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) foi reconhecido com o Prêmio Follett de Gestão Humanizada, entregue em 26 de setembro, em Covilhã (Portugal). A premiação destaca organizações que valorizam o desenvolvimento humano em suas práticas de gestão.

Entre as iniciativas apresentadas pelo INPI estiveram os Encontros de Integração, o processo participativo de elaboração das políticas internas, o Programa de Qualidade de Vida (Vita) e o projeto Meu Legado, voltado ao reconhecimento da trajetória dos servidores.

Com a conquista, o INPI poderá utilizar o Selo de Excelência em Gestão Humanizada e compartilhar sua experiência na Revista Conecte-se, da PUC Minas Gerais.

Brasil e China
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Brasil e China Prorrogam até 2029 Acordo Para Acelerar Patentes

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o China National Intellectual Property Administration (CNIPA) assinaram, em 22 de setembro, no Rio de Janeiro, a prorrogação até 2029 do programa piloto Patent Prosecution Highway (PPH) entre os dois países.

O acordo foi firmado durante a 17ª Reunião dos Presidentes dos Escritórios de Propriedade Industrial dos BRICS e contou com a presença do presidente do INPI, Júlio César Moreira, e do vice-comissário do CNIPA, Lu Pengqi.

O PPH permite que depositantes utilizem o resultado do exame em um dos escritórios para acelerar a análise do pedido de patente no outro, reduzindo prazos e custos. Atualmente, o Brasil participa de 35 parcerias relacionadas ao PPH, incluindo Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia.

Indicações Geográficas
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Indicações Geográficas em debate: novas regras prometem mais agilidade

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o Sebrae promoveram, nesta segunda-feira (22), um evento online para discutir as propostas de alteração nas regras de registro de Indicações Geográficas (IGs), atualmente previstas na Portaria INPI nº 4/2022. A consulta pública sobre o tema já está aberta e segue até 17 de outubro.

Entre as mudanças em análise, destaca-se a fusão das fases preliminar e de mérito do processo de registro, medida que promete simplificar e agilizar os pedidos. Também estão em debate novas exigências nos Estatutos Sociais das associações depositantes, reforçando a responsabilidade dos produtores em todas as etapas do processo, inclusive após a concessão do registro.

Hoje, o Brasil conta com 142 Indicações Geográficas, distribuídas em 25 estados e alcançando 1.836 municípios. Somente em 2025, já foram criadas 16 novas IGs em nove unidades da federação, evidenciando o crescimento dessa importante ferramenta de valorização da produção local e diferenciação competitiva no mercado.

A consulta pública pode ser acessada no site do INPI.

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